Num enlace de mãos, tão nosso, tão único.
Aperto no coração, sentido de perda...
Sinto que é forte e tenho de lutar...
Luta contra algo que é tão devastador e tão à frente do nariz!
Mas tão invisível, que impossível de acreditar.
Querem nos separar, almas que vieram juntas... num enlace de mãos, tão nosso, tão único.
Como do osso a carne se separa.
Como o coração simplesmente deixa de bater e, assim... termina a vida terrena!
Como pedaços de mim se soltassem e, num grito mudo o teu nome chamasse.
Como dói esta perca, como dói esta ternura perdida, como dói a maldade.
Como dói os teus olhos deixar de ver, que tanto me dizem...
Ah, tortura... perco e ganho e, sem ver... acredito!
Que das cinzas sempre renasce e, que nas asas de uma borboleta nos vamos voltar a encontrar.